SWOT ou Análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças em português) é uma técnica de planejamento estratégico utilizada para auxiliar pessoas ou organizações a identificar forças, fraquezas, oportunidades, e ameaças relacionadas à competição em negócios ou planejamento de projeto. (Fonte: Wikipedia)
Contudo, a Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão.
Ela se divide em 04 partes, sendo a análise das Forças e Fraquezas, e oportunidades e ameaças.
Ferramenta SWOT: Potencialidades e Fragilidades
As potencialidades e fragilidades referem-se à empresa e aos seus produtos.
A ferramenta faz as perguntas que permitirá determinar qual será o caminho a ser seguido no direcionamento do planejamento estratégico.
Nestes itens, além da análise interna, é importante considerar também a visão dos concorrentes.
Ferramenta SWOT: Fraquezas e ameaças
As oportunidades e ameaças comumente são tomadas como fatores externos sobre os quais a companhia não exerce controle.
Algumas das oportunidades e ameaças serão desenvolvidas a partir das potencialidades e fragilidades da companhia e de seus produtos.
No entanto a maior parte será derivadas do ambiente, das circunstâncias em segmentos de mercado-chave e, é claro, da concorrência.
Sendo assim, uma oportunidade é algo que pode ser explorada em favor da empresa.
Desta forma, poderia ser uma oportunidade provocada por um mercado em expansão ou pela abertura de um novo mercado.
Além disso, as ameaças podem existir de fato ou serem também ameaças potenciais em algum momento do futuro.
Uma ameaça poderia ser apresentada pelos baixos preços de concorrência, mas poderia ser igualmente o resultado de uma legislação governamental planejada ou de uma queda potencial de uma taxa de câmbio em particular.
3. Como iniciar a implantação do SWOT
Primeiro de tudo, realiza-se uma análise da empresa
Em segundo lugar, deve fazer a mesma coisa em relação aos principais concorrentes e para os produtos, áreas geográficas e segmentos de mercado cobertos pelo plano.
Devem ser feitas também uma lista com as características dos produtos-chave e os benefícios que essas características dão ao cliente.
Para as áreas geográficas (áreas-chave de venda) e para os segmentos de mercado (mercados estratégicos), o principal interesse está nas oportunidades e nas ameaças.
Exemplos do SWOT: Potencialidades
- Credibilidade no mercado;
- Tempo de empresa;
- Produção própria;
- Tecnologia atualizada frente às demandas no mercado;
- Equipe técnica especializada;
- Processos bem delineados e claros;
- Salários acima do mercado;
Exemplos do SWOT: Fragilidades
- Concorrentes são maiores e mais conhecidos no mercado.
- Tem uma organização de vendas interna inadequada.
- Tem uma organização de vendas externa inadequada ou incompleta.
- A gerência de vendas precisar ser substituída.
- Há uma incapacidade para recrutar pessoas satisfatoriamente.
- Tem uma imagem ruim quanto à qualidade.
- Falta à empresa uma rede de distribuidores ou ela é inadequada.
- Ela tem uma rede de serviços inadequada ou é inexistente.
Exemplo do SWOT: Oportunidades
- A empresa teve o controle acionário assumido por outra empresa que é um grande cliente potencial para os seus produtos;
- A empresa fundiu-se recentemente com outra empresa, dando a ela a vantagem de economias de escala na atividade manufatureira;
- Investimentos recentes deram à empresa uma vantagem sobre os seus concorrentes.
Exemplo do SWOT: Ameaças
- O maior cliente assumiu recentemente o controle de um dos maiores concorrentes.
- O grosso dos negócios no exterior é feito em dólares americanos.
- Os concorrentes estrangeiros estão construindo uma nova fábrica;
Além de usar a análise SWOT sobre a empresa, pode-se usar esta técnica também de maneira setorizada posteriormente.
Isso também permitirá compreender onde estão as potencialidades e fragilidades dessas áreas.
4. Por quê o Planejamento Estratégico é importante?
Primeiro de tudo, qualquer empresa independente do tamanho, almeja lucro e vida longa, não é verdade?
Porém, se uma empresa não sabe exatamente qual caminho seguir, como é possível ter sucesso?
Afinal, sem estudar o mercado, seus concorrentes, seus produtos e tudo mais, como pode implantar melhorias ou fugir de crises?
Sendo assim, a empresa que coloca metas e quer atingi-las o mais breve possível, não há outro caminho mais eficiente e eficaz do que elaborar e executar um plano estratégico empresarial.
Afinal, todas as organizações, mesmo que não sejam empresariais, que buscam na profissionalização mais eficiência e eficácia elaboram seus planos estratégicos.
De acordo com Stoner (1985), “É preciso que haja planos para que a organização tenha seus objetivos e para que se estabeleça a melhor maneira de alcançá-los. Além disso, os planos permitem que a organização consiga e aplique os recursos necessários para a consecução de seus objetivos, os membros da organização executem atividades compatíveis com os objetivos e os métodos escolhidos, e o progresso feito rumo aos objetivos seja acompanhado e medido, para que se possam tomar medidas corretivas se o ritmo do progresso for insatisfatório.”
Veja também: Planejamento Estratégico com a ferramenta 5w2h
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Por: Audrey Faria – Sócia da Time Consultoria. Psicóloga/Coaching e Consultora em RH há mais de 10 anos.
